Pobre povo perdido. Passa por provações, provocações, perseguições, perigos, pesadelos, pendengas, percalços, penando para prosseguir. Peregrinos – pois, própria pátria perdera pós pecado.
Pobre pária perdida. Plateia pouco pensante, produzindo pilhérias: pseudologia para proveito próprio. Presto-vos pêsames, pobre povo perdido, psicologicamente perturbado, pateticamente pugilado.
Pobre plebe, parecendo puta prostituindo-se, por precisar prover ‘pasto’ para prole parida, pequeninos passeando primeiros passos.
Pobre povo proletário, pisado por patrões pífios, portando pródigas propriedades privadas – patrimônios praianos, palacianos, principescos, primaveris. Paraísos perdidos, patrocinados por pescoços pretos puxando pedra.
Pobre povo periférico. Polícia pega pivete pitando pedra purinha. Por precaução, prende-o, pune-o, penitencia-o. Porém, protege playboy promovendo picaretagem, pedindo porcentagem “pró-patrulha”, percentual pequeno – postura perigosa! Povo protesta. Primeira página publica patifaria, prospectando personagens participantes.
Pobres pais protetores. Pelejam para pagar Pedagogia pela PUC. Pobres pais: Paola, pouco preocupada, protagoniza pecadora pública pleiteada pela Palavra. Pecadora paradoxal: pronta para pedras; protegida pelo perdão. Produz-se, parecendo patricinha, piriguete promíscua – peitos pontiagudos, pernas perfeitas –, perdida, procurando prazer. Pensamento poluído. Probabilidade: precocemente partejará primogênito.
Pobre povo pedinte. Precária parcela. Pernoita pelas praças, pelos porões, perambulando, precisando pão, pequenos pedaços. Pobreza pedindo pressa, passagem. Pedros, Paulos, Plínios, Pereiras...: pedem, pedem, pedem. Perecem. Pai, perdoai-nos!
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Perguntas por quê?
Políticos! Planalto! Promessas! Podres poderes, pisando pobre povo perdido – peixes pequenos! Partidos partidos, partidos porcos, promovendo próprio palanque: privilégios, promoções, projetos pessoais, publicidades, populismos, panfletagens personificadas, passeios, passagens, pedaladas, putarias... Pecam por perderem princípios. Perdularistas perversos. Pomposas poses, perfeitamente perfilados para polaróides, parecendo-se polidos. Picaretas. Pabulam palavras pedantes, porém, problemas, polêmicas, protecionismos, peculatos... permanecem pétreos. Patifes perjuradores. Pura pornografia politizada. Politicóides, peçam perdão pela pachorra, pela péssima parcimônia, pela parca pudica. Parem!
Pobre pátria! Plaga polarizada.
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Porém, por próprio poder, povo próspero, pacato, puro, prestativo, parceiro, pujante, pronto para partir. Praticamente Pássaro Pelicano. Planejando, providenciando, promovendo, protegendo, pechinchando. Pirralhada pulando portão, 'primaiada' promovendo peraltices... Portas prontas para partilhar pratos, prosas, piadas, presentes... Parente precisa, pode pedir. Perdeu partida? Preparemo-nos para próxima. Perdeu peixe? Paciência, pescador! Pesa permanecer pobre? Podemos progredir.
Povo piedoso, penitente, persistente. Perpetua promessas. Pedidos para Providência: Pai-nosso... Precisam pedir, porquanto, paulatinos, permanecem pacientes, perseverantes. Parabéns, prezado povo!
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Polígrafo pleno, perfeito? Pouco provável. Psicodélico? Pode parecer. Pessimista? Perdoe-me. Profético, paradigmático, pernóstico, prolixo? Prefiro: patético, parágrafos piegas. Porém, pergaminho poético. Parábola provocante, produzida para pensar.
Pessoal, preciso parar, preciso partir – permitam-me! Passemos para próxima. Peço-vos prudência. Previnam-se. Priorizem, precisamos. Promovam paz. Prossigamos, pobre povo peregrino.